CONCEPÇÕES ALTERNATIVAS QUE CERCAM A AROEIRA-BRAVA

ATIVIDADES Aroeira-brava
ciência e tecnologia
A AROEIRA-BRAVA
Aroeira-brava é nome popular para a Lithraea molleoides (Vell.) Engl., árvore da família Anacardiaceae. Outros nomes comuns são aroeira-branca e aroeirinha. É uma árvore que mede de 4 a 12 metros de altura, cujo caule é tortuoso, de casca fina e áspera, de cor acizentada. Ocorre desde o estado de Minas Gerais até o do Rio Grande do Sul. É uma espécie altamente tóxica e seu óleo pode causar edema e eritrema ao ter contato com a pele, os efeitos podem ser piorados com febre e mal estar geral, o que pode ser curado com o decocto da aroeira-mansa (Schinus molle). Por outro lado, pode ser indicada como depurativo, febrífugo, tratamento de diarréia, disenteria e afecções das vias urinárias e respiratórias (REYES, 2018).
Nesta unidade, temos atividades contendo textos técnicos e científicos, fotos e tabelas. Os textos mostram resultados de pesquisas sobre aroeira-brava, que buscam soluções para problemas da saúde humana.
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS
Textos técnicos e científicos contendo estudos que envolvam a aroeira-brava e aroeira-mansa.
PROBLEMATIZAÇÃO
Responder as questões: "Como a árvore aroeira-brava tem sido estudada pela ciência e como o homem comum tem recebido e utilizado os conhecimentos produzidos a seu favor?"
OFICINA 1: PRODUÇÃO DE FOLDER
PROCEDIMENTO DAS ATIVIDADES:
15 min:
A. Distribuir os folders sobre plantas tóxicas para os trios, disponíveis nos links a seguir:
Em seguida, disponibilizar os materiais abaixo para os trios e solicita-los que leiam e analisem os materiais recebidos, realizando um debate e montar um folder ilustrado sobre a Aroeira, contendo as seguintes informações:
a) gerais sobre a planta
b) seus efeitos tóxicos nos humanos
c) substâncias químicas tóxicas presentes
d) usos medicinais populares
e) usos medicinais comprovados pela ciência
f) inovações tecnológicas
g)medidas de prevenção

Texto 1: Aroeira-Brava
"Aroeira-brava é nome popular para Lithraea molleoides (Vell.) Engl., árvore da família Anacardiaceae. Outros nomes comuns são aroeira-branca e aroeirinha. É uma árvore que mede de 4 a 12 metros de altura, cujo caule é tortuoso, de casca fina e áspera, de cor acizentada. Ocorre desde o estado de Minas Gerais até o do Rio Grande do Sul. É uma espécie altamente tóxica e seu óleo pode causar edema e eritrema ao ter contato com a pele, os efeitos podem ser piorados com febre e mal estar geral, o que pode ser curado como decocto da aroeira-mansa (Schinus molle l.). Por outro lado, pode ser indicada como depurativo, febrífugo, tratamento de diarréia, disenteria e afecções das vias urinárias e respiratórias."
(Texto de autoria de A. E. L. Reyes, retirado do site da ESALQ-USP: Árvores Medicinais - Aroeira-Brava. Disponível em: <http://www.esalq.usp.br/trilhas/medicina/am14.php>. Acesso em: 27 dez. 2018.)
Material a ser analisado pelo trio AROEIRA-BRAVA 1
Trecho da tabela "Informações sobre espécies vegetais que causam toxicidade humana"
*Esta tabela foi digitalmente modificada. Foram retirados alguns dados que não serão utilizados na atividade.

Texto 2: Trecho da Monografia da espécie Schinus terebinthifolius Raddi (Aroeira-da-praia)
"(...) Outro estudo relacionado a doenças ginecológicas foi, também, realizado em parceria com Hebron indústria Química e Farmacêutica S.A.. Esse estudo objetivou-se testar a eficácia e a tolerância do gel de aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) em 48 mulheres para tratamento da vaginose bacteriana. O estudo indicou que o gel vaginal de aroeira é efetivo e seguro para o tratamento da vaginose bacteriana. Além disso, sugerem-se potenciais efeitos benéficos na flora vaginal. Os estudos citados são amparados pelo uso popular, no qual é usado em banhos de assento como anti-inflamatório e cicatrizante."
(Trecho da Monografia da espécie Schinus terebinthifolius Raddi (Aroeira-da-praia), organizada pelo Ministério da Saúde e Anvisa. Brasília, 2014, p.43.)
FONTE: Campos et al., Toxicidade de espécies vegetais. Rev. Bras. Plantas Med., v. 18, n.1, Botucatu, 2016.
Imagem 1: Dermatose causada por aroeira-brava

FONTE: <http://www.priscillafilippo.com.br/fitodermatoses-alergias-provocadas-por-plantas/>. Acesso em: 26 nov. 2019.
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Imagem 2: Aroeira-brava
FONTE: <http://www.darwin.edu.ar/Proyectos/FloraArgentina/DetalleEspecie.asp?forma=&variedad=&subespecie=&especie=molleoides&genero=Lithraea&espcod=12010>. Acesso em: 28 jan. 2020.
Material a ser analisado pelo trio AROEIRA-BRAVA 2
Texto 1: Aroeira-Brava
"Aroeira-brava é nome popular para Lithraea molleoides (Vell.) Engl., árvore da família Anacardiaceae. Outros nomes comuns são aroeira-branca e aroeirinha. É uma árvore que mede de 4 a 12 metros de altura, cujo caule é tortuoso, de casca fina e áspera, de cor acizentada. Ocorre desde o estado de Minas Gerais até o do Rio Grande do Sul. É uma espécie altamente tóxica e seu óleo pode causar edema e eritrema ao ter contato com apele, os efeitos podem ser piorados com febre e mal estar geral, o que pode ser curado como decocto da aroeira-mansa (Schinus molle l.). Por outro lado, pode ser indicada como depurativo, febrífugo, tratamento de diarréia, disenteria e afecções das vias urinárias e respiratórias."
(Texto de autoria de A. E. L. Reyes, retirado do site da ESALQ-USP: Árvores Medicinais - Aroeira-Brava. Disponível em: <http://www.esalq.usp.br/trilhas/medicina/am14.php>. Acesso em: 27 dez. 2018.)
Trecho da tabela "Informações sobre espécies vegetais que causam toxicidade humana"
*Esta tabela foi digitalmente modificada. Foram retirados alguns dados que não serão utilizados na atividade.


Texto 2: Trecho da Monografia da espécie Schinus terebinthifolius Raddi (Aroeira-da-praia)
"Soares e colaboradores provaram através de estudos clínicos de fase II que a utilização da tintura da casca da aroeira é uma alternativa terapêutica eficaz no tratamento da estomatite protética, promovendo remissão dos sinais clínicos e eliminação da infecção por Candida spp. presente na prótese. Santos e colaboradores (2010b) indicaram com seus resultados que a aroeira pode ser de valor clínico no tratamento de sintomas dispépticos em pacientes com gastrite e na erradicação do H. pylori, de forma não menos eficaz que o omeprazol, além das vantagens de
ser um medicamento fitoterápico, de baixo custo, fácil acesso, podendo ser usado por um período mais prolongado, sem apresentar complicações conhecidas dos tratamentos propostos atualmente."
(Trecho da Monografia da espécie Schinus terebinthifolius Raddi (Aroeira-da-praia), organizada pelo Ministério da Saúde e Anvisa. Brasília, 2014, p.43.)
Imagem 1: Dermatose causada por aroeira-brava

FONTE: Campos et al., Toxicidade de espécies vegetais. Rev. Bras. Plantas Med., v. 18, n.1, Botucatu, 2016.
FONTE: <http://www.priscillafilippo.com.br/fitodermatoses-alergias-provocadas-por-plantas/>. Acesso em: 26 nov. 2019.
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Imagem 2: Aroeira-brava
FONTE: <http://www.darwin.edu.ar/Proyectos/FloraArgentina/DetalleEspecie.asp?forma=&variedad=&subespecie=&especie=molleoides&genero=Lithraea&espcod=12010>. Acesso em: 28 jan. 2020.
Material a ser analisado pelo trio AROEIRA-BRAVA 3
Texto 1: Aroeira-Brava
"Aroeira-brava é nome popular para Lithraea molleoides (Vell.) Engl., árvore da família Anacardiaceae. Outros nomes comuns são aroeira-branca e aroeirinha. É uma árvore que mede de 4 a 12 metros de altura, cujo caule é tortuoso, de casca fina e áspera, de cor acizentada. Ocorre desde o estado de Minas Gerais até o do Rio Grande do Sul. É uma espécie altamente tóxica e seu óleo pode causar edema e eritrema ao ter contato com apele, os efeitos podem ser piorados com febre e mal estar geral, o que pode ser curado como decocto da aroeira-mansa (Schinus molle l.). Por outro lado, pode ser indicada como depurativo, febrífugo, tratamento de diarréia, disenteria e afecções das vias urinárias e respiratórias."
(Texto de autoria de A. E. L. Reyes, retirado do site da ESALQ-USP: Árvores Medicinais - Aroeira-Brava. Disponível em: <http://www.esalq.usp.br/trilhas/medicina/am14.php>. Acesso em: 27 dez. 2018.)
Trecho da tabela "Informações sobre espécies vegetais que causam toxicidade humana"
*Esta tabela foi digitalmente modificada. Foram retirados alguns dados que não serão utilizados na atividade.


Texto 2: Trecho da Monografia da espécie Schinus terebinthifolius Raddi (Aroeira-da-praia)
"Os extratos de Schinus terebinthifolius apresentaram atividade antiinflamatória, cicatrizante, antioxidante e antimicrobiana. Em relação à toxicidade, os extratos não foram tóxicos em estudos agudos e subcrônicos. Também não apresentaram citotoxicidade nem efeito genotóxico. Os estudos clínicos demostraram sua tolerabilidade em contato com a pele e seu efeito no tratamento de vaginose bacteriana, lesões benignas no últero, gastrite e úlceras
pépticas tipo II no palato.
(...)
Contra Indicações
Hipersensibilidade ao extrato da planta. O extrato dessa planta não pode ser utilizado por mulheres grávidas, pois um estudo de toxidade subcrônica demostrou que malformações ósseas foram induzidas em filhotes de ratas após administração oral do extrato."
(Trecho da Monografia da espécie Schinus terebinthifolius Raddi (Aroeira-da-praia), organizada pelo Ministério da Saúde e Anvisa. Brasília, 2014, p.43.)
FONTE: Campos et al., Toxicidade de espécies vegetais. Rev. Bras. Plantas Med., v. 18, n.1, Botucatu, 2016.
Imagem 1: Dermatose causada por aroeira-brava

FONTE: <http://www.priscillafilippo.com.br/fitodermatoses-alergias-provocadas-por-plantas/>. Acesso em: 26 nov. 2019.
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Imagem 2: Aroeira-brava
FONTE: <http://www.darwin.edu.ar/Proyectos/FloraArgentina/DetalleEspecie.asp?forma=&variedad=&subespecie=&especie=molleoides&genero=Lithraea&espcod=12010>. Acesso em: 28 jan. 2020.
15 min:
B. Exposição dos folders.
20 min:
C. Bate-papo final.
AVALIAÇÃO
O professor avalia a partir do envolvimento dos estudantes ao realizarem o trabalho, ao opinarem sobre a produção dos folders e informações contidas nele e quanto à qualidade do folders montados.
OFICINA 2: ENTREVISTA
PROCEDIMENTO DAS ATIVIDADES:
*Se o professor optar em pedir aos alunos para realizem as entrevistas, basta seguir os seguintes passos:
20 min:
Distribuir para os trios os materiais utilizados na oficina de produção de folder. Os estudantes devem analisar o material e organizar a entrevista, que deve ser feita entre os integrantes do trio durante 15 minutos. É importante que durante a entrevista, sejam tratados os seguintes assuntos:
a) informações gerais sobre a planta
b) os efeitos tóxicos nos humanos
c) substâncias químicas tóxicas presentes na planta
d) usos medicinais populares
e) usos medicinais comprovados pela ciência
f) inovações tecnológicas
g)medidas de prevenção
15 min:
Os trios devem utilizar esse tempo para fazerem seus vídeos. Enquanto isso, a professora cria um grupo de whatsapp da turma. Ao terminarem seus vídeos, os trios os encaminham para o grupo de whatsapp.
20 min:
Os trios, sentados em círculo, assistem os vídeos dos outros trios e fazem comentários e perguntas, que podem ser respondidas pessoalmente ou através da rede social.
AVALIAÇÃO
O professor avalia a participação de cada aluno na produção do vídeo e nos bate-papos por meio da rede social e pessoalmente.
REFERÊNCIAS
REYES, André. E. L. Árvores Medicinais: Aroeira-Brava. Trilhas da ESALQ, São Paulo. Disponível em: <http://www.esalq.usp.br/trilhas/medicina/am14.php>. Acesso em: 27 dez. 2018.
MATERIAL UTILIZADO NAS ATIVIDADES
BRASIL, Ministério da Saúde. Monografia da espécie Schinus terebinthifolius Raddi (Aroeira-da-Praia). Brasilia, DF: Ministério da Saúde e Anvisa, 2014.
CAMPOS, S.C.; SILVA, C.G.; CAMPANA, P.R.V.; ALMEIDA, V.L. Toxicidade de espécies vegetais. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v.18, n.1, supl. I, p.373-382, 2016.
ESPÍRITO SANTO. Secretaria de Estado da Saúde. Centro de Atendimento Toxicológico – TOXCEN: Plantas Tóxicas. Disponível em: <https://ciatox.es.gov.br/Media/toxcen/Material%20Informativo/5-Plantas%20t%C3%B3xicas.pdf >. Acesso em: 18 dez. 2019.
FILIPPO, Priscilla. Fitofotodermatoses – alergias provocadas por plantas. In: FILIPPO, Priscilla. DRA. PRISCILLA FILIPPO. Disponível em: <http://www.priscillafilippo.com.br/fitofotodermatoses-alergias-provocadas-por-plantas/>. Acesso em: 26 nov. 2019.
LITHRAEA mollleoides. Disponíevel em: <http://www.darwin.edu.ar/Proyectos/FloraArgentina/DetalleEspecie.asp?forma=&variedad=&subespecie=&especie=molleoides&genero=Lithraea&espcod=12010>. Acesso em: 28 jan. 2020.
PARANÁ. Secretaria de Saúde. Intoxicações por Plantas Tóxicas. Curitiba: Secretaria de Saúde. Disponível em: < http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/zoonoses_intoxicacoes/plantas/Intoxicacoes_por_Plantas_
Toxicas.pdf>. Acesso em: 11 jun. 2019.
REYES, Andrés E. L. Árvores Medicinais: Aroeira-Brava. In: ESALQ-USP. Trilhas da ESALQ. Disponível em: <http://www.esalq.usp.br/trilhas/medicina/am14.php>. Acesso em: 27 dez. 2018.
SINITOX. Sistema de Informações Tóxico-Farmacológicas. 2017. Disponível em: <https://sinitox.icict.fiocruz.br/materiais-de-divulgacao>. Acesso em: 04 dez. 2019.