CONCEPÇÕES ALTERNATIVAS QUE CERCAM A AROEIRA-BRAVA
O SITE
Este site é resultado de experiências pedagógicas com o Ensino Médio Regular e EJA, numa escola pública da pequena cidade de Prudente de Morais, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, onde tivemos a oportunidade de trabalhar e problematizar os conhecimentos tradicionais sobre plantas tóxicas que os estudantes traziam consigo.
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OFICINAS PEDAGÓGICAS E PLANTAS TÓXICAS
Através das oficinas, tivemos a possibilidade de levantar alguns conhecimentos tradicionais sobre plantas tóxicas, e discuti-los de diferentes maneiras. A primeira delas, nos permitiu debater como essas plantas tem feito parte da população comum, como são utilizadas, se sua toxicidade e riscos são considerados nesses conhecimentos e o que tradicionalmente se faz em casos que afetam a saúde humana e animal. No segundo momento, vimos como essas plantas tem sido utilizadas pelo meio artístico e pelo folclore. No terceiro e último momento, nos deparamos com a tecnologia e a ciência envolvida com essas plantas, desde soluções médicas até preservação do meio ambiente.
FONTE: http://alimentosesuascuriosidades.blogspot.com/2017/08
/mandioca-brava-x-mandioca-mansa.html
OS CONHECIMENTOS POPULARES E OS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS
O conhecimento popular e o conhecimento científico nem sempre andam de mãos dadas. Muitas vezes um é ignorado pelo outro. O fato é que nós, como seres humanos, desde a pré-história, sempre procuramos dominar e modificar o ambiente que nos envolve para manter nossa sobrevivência. Isso nos fez criar uma gama de conhecimentos populares ou tradicionais que nos trouxeram até os dias atuais, e arriscamos dizer que nos levou à necessidade da Ciência, para sistematizar os conhecimentos. Nestas oficinas tivemos momentos de muita troca de conhecimentos, tanto tradicionais como científicos, sempre procurando entender o papel de cada um na sociedade, debatendo seus efeitos e necessidade de compreensão de cada um.
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OBJETIVOS DAS OFICINAS PEDAGÓGICAS PLANTAS TÓXICAS
Essas oficinas buscaram levantar os conhecimentos dos estudantes, confrontá-los com os conhecimentos diferentes que apareciam, sempre na busca pelo respeito às diferentes opiniões e maior interação possível entre os colegas. Objetivou-se cruzar esses conhecimentos com os de outras comunidades brasileiras, a partir de relatos e expressões artísticas e culturais disponibilizadas na internet. Também, buscamos conhecer o que a ciência e a tecnologia têm feito com esses conhecimentos e quais respostas científicas sobre essas plantas têm sido disponibilizadas para a sociedade.
METODOLOGIA APLICADA
Para aplicar as oficinas, tivemos 3 encontros separados por temas, que foram trabalhadas respeitando uma sequência que parte dos conhecimentos mais próximos dos estudantes, passando pelo o que é expresso pela cultura em forma de arte e folclore, finalizando no conhecimento mais específico e sistemático da ciência. O primeiro encontro trabalhou os conhecimentos populares e os alunos precisaram entregar um relatório após analisar os seus conhecimentos e aqueles que estavam sendo estudados a partir de um material fornecido. No segundo encontro, os estudantes montaram uma mostra cultural, onde tiveram a oportunidade de criar ou representar as expressões culturais que estudaram. No último encontro, os estudantes produziram folders e montaram um vídeos de uma entrevista contendo informações comprovadamente científicas e adventos tecnológicos.